A bolha imobiliária em 4 etapas

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos

1. O Federal Reserve (o banco central americano) corta a taxa básica de juros para o mínimo histórico de 1% em 2003. Levando-se em conta a inflação, a taxa real de juros se torna negativa.

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2. Como conseqüência, as taxas hipotecárias se tornam as mais baixas da história.

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3. Essas taxas historicamente baixas fizeram com que os empréstimos explodissem, principalmente para o setor imobiliário. Como exemplo, os bancos comerciais mais que dobraram a quantidade de empréstimos imobiliários em suas carteiras.

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4. Todos esses empréstimos a taxas baixas tiveram obrigatoriamente de ser estendidos para pessoas com histórico de crédito ruim, o que aumentou a demanda por casas e por outros ativos imobiliários. Não deve ser surpresa alguma que isso tenha feito os preços das casas dispararem. Clique no link abaixo para ver um divertido vídeo que ilustra perfeitamente essa montanha-russa imobiliária:

Fannie Mae, Freddie Mac, títulos lastreados em hipotecas e derivativos de crédito foram simplesmente o condutor que fizeram com que todos esses investimentos e empréstimos ruins parecessem menos arriscados do que realmente eram. Dessa maneira, o Federal Reserve pôde enganar o mercado, pelo menos temporariamente. Mas, no final, o mercado sempre acaba se reafirmando.

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